Superioridade total do Sporting CP dita resultado pesado em Braga



O Sporting CP deixou claro, desde os primeiros minutos, que a deslocação a Braga não admitia surpresas. Frente a um SC Braga com mais bola mas pouca capacidade de ferir, os leões foram pacientes, clínicos e absolutamente dominadores, construindo uma vitória pesada (8-1) que reflete com justiça o que se passou na quadra.

O jogo começou com o Braga a tentar assumir iniciativa, sobretudo através de Vilian Sousa, mas rapidamente se percebeu que o Sporting chegava com muito mais critério ao último terço. Henrique Rafagnin, Felipe Valério e Alex Merlim começaram cedo a testar a baliza minhota, acertando inclusivamente nos postes, num aviso claro do que estava para vir.

A resistência bracarense caiu aos 12’. Após insistência ofensiva, Pauleta apareceu no sítio certo para aproveitar uma recarga e fazer o 0-1, premiando a superioridade leonina. O Braga acusou o golpe e o Sporting subiu ainda mais o ritmo. Aos 20’, numa jogada de grande qualidade coletiva. Canto e Rocha assistiu de calcanhar e Pauleta que bisou, fixando o 0-2 ao intervalo, numa primeira parte de controlo total dos leões, que poderiam ter saído para os balneários com vantagem ainda maior.

O segundo tempo foi praticamente de sentido único. Logo aos 22’, Bruno Pinto sentou Leandro Costa com enorme classe e fez o 0-3, abrindo definitivamente a partida. Um minuto depois, uma perda em zona proibida permitiu a Allan Guilherme recuperar alto e marcar o 0-4, expondo todas as fragilidades do Braga na saída de bola.

Mesmo quando o SC Braga teve uma réstia de esperança, ao reduzir de grande penalidade por Hugo Neves (1-4, aos 26’), o Sporting respondeu com frieza e qualidade. Aos 31’, Alex Merlim, encontrou Bruno Pinto ao segundo poste para o 1-5, num lance que simboliza o desequilíbrio entre as duas equipas.

A partir daí, o jogo entrou numa fase de completa gestão leonina, mas nem isso travou a avalanche. Um erro clamoroso de Leandro Costa permitiu a Felipe Valério fazer o 1-6, antes de Tomás Paçó, em dois momentos de grande inspiração. Um livre direto e uma condução desde o meio-campo a fechar a contagem com o 1-7 e 1-8, coroando uma exibição de enorme maturidade competitiva.


Jogador-chave da partida: Tomás Paçó (Sporting CP)

Num jogo repleto de destaques, Tomás Paçó foi o símbolo da superioridade leonina. Dois golos decisivos no momento em que o Braga ainda procurava reagir, liderança defensiva, capacidade de condução e leitura de jogo irrepreensível. A sua ação matou qualquer esperança de recuperação e deu expressão final ao domínio do Sporting.


Leitura do jogo (chaves integradas):

O Sporting venceu porque soube sofrer nos primeiros minutos, foi implacável na finalização, explorou de forma exemplar erros individuais e perdas em zonas proibidas, e manteve sempre superioridade emocional mesmo após o golo sofrido. O Braga, por sua vez, nunca encontrou soluções ofensivas consistentes e acabou exposto sempre que tentou subir linhas.



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