Lídia Moreira conquista dois prémios mundiais e coloca Portugal no pódio do futsal feminino

O primeiro Campeonato do Mundo Feminino de Futsal ficou marcado por um mais um momento histórico para Portugal: Lídia Moreira terminou como terceira melhor marcadora da competição e terceira melhor jogadora do Mundial 2025, conquistando simultaneamente a Bota de Bronze e a Bola de Bronze.

Um feito extraordinário que consolida a internacional portuguesa como uma das maiores figuras da modalidade a nível global.

PRÉMIOS INDIVIDUAIS — MUNDIAL FEMININO DE FUTSAL 2025

Bola de Ouro (Melhor Jogadora): Emilly (Brasil)

A estrela brasileira dominou a competição de início ao fim. Decisiva em todos os jogos, desequilibrou em ataque, liderou em momentos críticos e foi a grande inspiração do título brasileiro.

Bola de Prata (2.ª Melhor Jogadora): Débora Vanin (Brasil)

Uma competição de altíssimo nível da universal brasileira, sempre presente nos duelos, na construção e no último passe. A elegância e a inteligência tática colocaram-na merecidamente no pódio.

Bola de Bronze (3.ª Melhor Jogadora): Lídia Moreira (Portugal)

O maior reconhecimento internacional da carreira da portuguesa.
Lídia destacou-se pela agressividade ofensiva, mobilidade entre linhas, capacidade de finalização e influência emocional na caminhada até à final.
É a primeira portuguesa na história a terminar num pódio de melhores jogadoras numa competição mundial da FIFA.

PRÉMIO DE MELHOR MARCADORA — GOLDEN SHOE

Bota de Ouro: Emilly (Brasil)

Uma máquina de fazer golos. Finalização pura, instinto e presença constante nas zonas de definição.

Bota de Prata: Irene Córdoba (Espanha)

A espanhola foi decisiva na campanha até à meia-final, mostrando eficácia e inteligência na ocupação dos espaços.

Bota de Bronze: Lídia Moreira (Portugal)

Portugal volta a figurar no pódio e, desta vez, graças a uma jogadora que cresceu jogo após jogo.
Lídia revelou precisão, potência e um sentido de baliza que fez a diferença nos duelos decisivos frente a Itália e Argentina.

PRÉMIO DE MELHOR GUARDA-REDES: Ana Catarina (Portugal)

O mundo voltou a render-se à guardiã portuguesa.
Com defesas decisivas, segurança permanente e liderança emocional, Ana Catarina foi distinguida como a melhor guarda-redes do Mundial, reforçando o estatuto de lenda viva da modalidade.

Portugal sai das Filipinas como potência mundial

Este Mundial deixa três certezas:

Num torneio dominado por grandes estrelas brasileiras, uma portuguesa subiu duas vezes ao pódio mundial.
E outra, Ana Catarina, foi coroada a melhor do planeta na sua posição.

Este Mundial não trouxe apenas uma medalha de prata para Portugal.
Trouxe um legado.

E confirmou perante o mundo aquilo que as jogadoras já sabiam:

Portugal chegou para ficar. E o futuro fala português.