Semey e Piast Gliwice empatam em jogo elétrico decidido nos detalhes (3-3)



O Semey e o Piast Gliwice protagonizaram um dos jogos mais intensos destes oitavos de final, terminando empatados 3–3 num encontro marcado pela alternância de domínio, por ritmos altos e por momentos individuais de grande qualidade. Uma partida vibrante, emocionalmente carregada e que demonstrou a competitividade destas duas equipas no palco europeu.

O jogo começou com o Semey a assumir iniciativa e a encontrar espaços cedo. A pressão alta gerou recuperações rápidas e, aos 3’46’’, surgiu o primeiro momento de desequilíbrio: Rodriguinho recuperou e serviu Dedezinho, que apareceu frontal para finalizar com frieza e fazer o 1–0. A equipa de Aslan Smakov manteve agressividade e amplitude ofensiva, com Turegazin e Gabriel Cândido a darem largura e Dedezinho a procurar constantemente movimentos interiores.

No entanto, o Piast Gliwice mostrou logo que não vinha para reagir, mas sim para competir. A equipa de Sérgio Neves ajustou marcações, ganhou duelos no meio-campo e foi aproximando a baliza de Kniess. Aos 20’51’’, após insistência e um passe de Marcelo, Gereykhanov apareceu na área para finalizar de primeira e ampliar para 2–0, num golo que premiava a eficácia do Semey.

A resposta polaca, porém, não tardou. Vinicius Teixeira começou a assumir o jogo, atraindo marcações, ligando com Lazzaretti e aparecendo entre linhas para acelerar transições. O intervalo chegou com o Piast a crescer e a instalar-se cada vez mais no meio-campo adversário.

A segunda parte trouxe exatamente essa continuidade. O Piast entrou a dominar e, aos 34’42’’, Korpela descobriu Vinicius Teixeira com um passe forte entre linhas; o pivot recebeu orientado e finalizou com precisão para o 2–1. O empate esteve perto logo depois, com várias ações ofensivas consecutivas, mas seria o Semey a voltar a marcar: aos 34’10’’, novamente Dedezinho, desta vez assistido por Marcelo, fez o 3–1, num remate forte no coração da área.

O jogo ganhou novo capítulo dramático. O Piast, longe de abrandar, reagiu de imediato. Aos 35’12’’, Vinicius Teixeira voltou a aparecer decisivo, aproveitando um erro de saída do Semey e reduzindo para 3–2. O conjunto polaco acreditou, subiu blocos, aumentou intensidade nos duelos e criou sucessivas situações de finalização, encontrando justiça no esforço já nos segundos finais.

Aos 39’57’’, na última jogada com construção apoiada, Bruno Graça recebeu de Vinicius e finalizou cruzado, empatando o encontro em 3–3, um golo que refletiu a coragem do Piast em nunca baixar o ritmo e em lutar por todas as bolas até ao último instante.

O apito final chegou com sensação de equilíbrio real: um Semey mais incisivo no ataque posicional e nas transições; um Piast Gliwice mais consistente no segundo tempo, dono da melhor parte final do jogo e com personalidade para virar dois golos de desvantagem.


Figura da Partida – Vinicius Teixeira (Piast Gliwice)

Dois golos, uma assistência, presença constante entre linhas e a alma ofensiva da recuperação do Piast.
Vinicius assumiu o jogo nos momentos mais difíceis, foi solução quando a equipa mais precisava e arrastou marcações para criar vantagens. O empate nasce do seu impacto, liderança e qualidade individual — uma exibição de pivot completo ao mais alto nível.


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