Argentina eficaz, intensa e resiliente resiste à reação da Polónia e vence
A Argentina entrou com personalidade na Copa do Mundo Feminina de Futsal da FIFA Filipinas 2025™, somando uma vitória importante por 3–2 diante da Polónia, num jogo marcado pela excelente primeira parte albiceleste e pela forte capacidade de resistência após a expulsão de Silvina Nava no início da segunda parte.
A primeira parte trouxe uma Polónia agressiva nos remates exteriores, mas rapidamente a Argentina estabilizou, circulou com critério e encontrou os espaços certos no corredor central. Aos 8’04’’, surgiu o momento que desbloqueou o encontro: Silvina Nava, depois de uma combinação simples e bem trabalhada com Ana Ontiveros, apareceu em zona frontal e finalizou com precisão para o 1–0. Um golo construído com leitura, presença entre linhas e aceleração no timing certo.
O 2–0 não demorou. Aos 10’32’’, Agostina Chiesa aproveitou uma recuperação ofensiva de Mailen Romero e, sem pressão direta, finalizou com segurança para ampliar. Já aos 14’02’’, Lucia Rossi confirmou o domínio argentino ao chegar ao 3–0, novamente após ação de Ontiveros na condução e definição da jogada. A Polónia tentou responder com iniciativas de Aga Bala e Anna Choras, mas a Argentina mostrou maturidade, controlou o ritmo e geriu a posse com clareza até ao intervalo.
No segundo tempo, o encontro mudou de figura logo no recomeço: Silvina Nava foi expulsa aos 20’00’’ após segundo amarelo, deixando a Argentina reduzida e obrigada a reorganizar completamente a sua estrutura defensiva. A Polónia percebeu o momento e intensificou a presença ofensiva, acumulando remates, cantos e aproximações sucessivas.
A recompensa polaca surgiu aos 21’48’’, quando Aga Bala finalizou após assistência de Katarzyna Wlodarczyk, reduzindo para 3–1 e relançando a partida. A pressão europeia manteve-se constante, especialmente através de Choras, Bala e Pietrzyk, obrigando a Argentina a baixar o bloco e a proteger a sua baliza com linhas muito curtas.
A insistência da Polónia encontrou novo prémio aos 38’24’’, quando Anna Choras apareceu bem posicionada depois de jogada insistente e passe de Julia Basta, fazendo o 3–2. A reta final trouxe um verdadeiro cerco ao meio-campo argentino, mas a guarda-redes Trinidad D’Andrea mostrou segurança nos momentos decisivos e ajudou a fechar uma vitória sofrida, mas totalmente construída e merecida pela excelente primeira metade.
Vitória competitiva, madura e alcançada com grande resiliência — um triunfo que mantém a Argentina bem posicionada no Grupo A e demonstra a sua capacidade de competir em diferentes cenários do jogo.
Figura da Partida – Ana Ontiveros (Argentina)
Determinante na construção ofensiva, esteve presente em dois golos, deu critério à posse, acelerou nos momentos certos e comandou a equipa tanto com bola como na reação à perda.