Mataks FC conquista a OFC Futsal Men’s Champions League após final épica decidida nos penáltis



Equipa das Ilhas Salomão vence os neozelandeses Waikato Rapids por 8-7 nas grandes penalidades, após um 4-4 de cortar a respiração em Suva

O Mataks FC é o novo campeão da OFC Futsal Men’s Champions League 2025, depois de superar os Waikato Rapids por 8-7 nos penáltis, na final disputada este domingo, na eletrizante Vodafone Arena, em Suva (Fiji).
A partida terminou 4-4 no tempo regulamentar e prolongamento, num duelo que teve golos, reviravoltas, drama puro e um desfecho histórico — a primeira final da competição decidida desde a marca dos 6 metros.

Para o Mataks FC, esta é a consagração depois da frustração do ano passado, quando caiu na final, e marca o regresso das Ilhas Salomão ao trono continental, após o título do Kooline em 2019.
Para os Rapids, estreantes na prova, fica um percurso brilhante e a honra de terem chegado à primeira final para um clube da Nova Zelândia.


Primeira parte: Waikato eficaz, Mataks teimoso

O jogo começou com ritmo alto, mas muita cautela. As duas equipas procuraram estudar o adversário, trocar bola e esperar o erro.

Aos 8 minutos, surgiu o primeiro golpe:
Benjamin Bordin, num livre frontal, bateu forte para o 1-0.

O Mataks respondeu de imediato. No minuto seguinte, também através de bola parada, Calvin Do’oro fez o 1-1, naquilo que seria apenas o primeiro capítulo da sua noite lendária.

Apesar do equilíbrio nas oportunidades, o Waikato mostrou maior eficácia.
Outra vez através de bola parada, Bordin voltou a marcar aos 14’, fazendo o 2-1 e levando a vantagem para o intervalo.


Segunda parte: golos, transições e luta até ao fim

O Mataks regressou dos balneários com os olhos no empate — e conseguiu-o rapidamente.
Num contra-ataque fulminante, Elis Mana recuperou a bola, colocou em Owen Bunabo, que tirou o guarda-redes da jogada e fez o 2-2.

O momento animou a equipa das Ilhas Salomão, que subiu linhas e passou a dominar as transições. Aos 26’, Eddie Kasute’e fez o 2-3, completando a primeira reviravolta da final.

Mas o jogo estava longe de terminar.

Os Rapids responderam novamente. Aos 29’, Maxwell Erickson apareceu sozinho após uma transição rápida e fuzilou para o 3-3, num momento que galvanizou a equipa neozelandesa.

O duelo entrou então numa fase de nervos, intensidade e algum desgaste.
Ninguém conseguiu marcar nos últimos 11 minutos e o jogo seguiu para prolongamento.


Prolongamento: um minuto final que valeu uma época

Os dois períodos de 5 minutos foram de uma tremenda batalha mental e física.
Defesas duríssimas, guarda-redes inspirados e equipas de joelhos — mas a emoção maior estava guardada para os instantes finais.

Aos 49 minutos, Calvin Do’oro — outra vez ele — sacou um remate monumental para o canto superior direito. 4-3. Parecia o golo do título.

Mas o Waikato Rapids recusou cair.
A segundos do fim, Maxwell Erickson voltou a aparecer para empatar 4-4 e levar a final para penáltis pela primeira vez na história da competição.


Penáltis: 18 remates para decidir um campeão

O desempate foi tão dramático como o jogo.
Houve falhanços, nervos, guarda-redes em grande e um ritmo de cortar a respiração.

Depois de 18 penáltis, o momento decisivo surgiu:
George Dickson, dos Rapids, rematou por cima da barra.
Explosão total:
Mataks FC campeão da Oceânia!


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