Basílio gigante e eficácia letal: Eléctrico surpreende e vence o Sporting no João Rocha



Leões dominaram largos períodos do encontro, mas os alentejanos foram mais eficazes nos momentos decisivos e saíram de Lisboa com um triunfo de enorme qualidade.

O Sporting CP sofreu uma inesperada derrota caseira diante do Eléctrico FC, por 2–4, num jogo marcado por uma avalanche ofensiva leonina, múltiplos ferros e uma exibição absolutamente memorável de Diogo Basílio, que segurou tudo e abriu caminho para uma vitória histórica da equipa de Ponte de Sor. Os alentejanos foram clínicos, aproveitaram os erros leoninos e mostraram personalidade para vencer no João Rocha.

O Sporting entrou melhor e criou perigo pelos pés de Merlim, Pauleta e Bernardo Paçó, que arriscou no ataque e obrigou Diogo Basílio a responder.

Aos 7’, o primeiro grande momento da noite: Thiaguinho roda sobre Rocha na área leonina e ganha grande penalidade, chamado a converter… Bernardo Paçó defendeu com enorme categoria, segunda semana seguida a falhar uma grande penalidade para Thiaguinho, já o tinha feito a jornada passada ao permitir defesa a Carrera, guarda-redes do SL Benfica.

Apesar do controlo leonino, seria o Eléctrico a marcar primeiro. Aos 10’, numa reposição lateral longa de Renato Almeida, Henrique Vicente surgiu nas costas da defesa e finalizou por baixo das pernas de Paçó, fazendo o 0–1.

O Sporting respondeu com grande intensidade. Merlim obrigou Basílio a mais defesas de alto nível, Allan acertou na barra e Wesley falhou por centímetros. Aos 19’, Merlim voltou a acertar no poste, mas o intervalo chegou com os alentejanos a vencer.

Na segunda metadade, o Sporting entrou determinado e chegou ao empate logo aos 21’: Bruno Pinto rematou, Basílio defendeu, João Matos insistiu e Zicky, na recarga, fez o 1–1.

Mas este jogo foi o espelho perfeito da frase: quem não marca, sofre.

Aos 23’, após lançamento ofensivo, Diogo Basílio coloca a bola em Lucas Mestre, este solta de calcanhar para Henrique Vicente, que isolado voltou a finalizar entre as pernas de Paçó: 1–2.

A partir daqui, o Sporting entrou em assédio total. Bernardo Paçó arriscou, Pauleta quase empatou ao primeiro poste e Wesley testou Basílio duas vezes seguidas.

Mas aos 31’, o golpe que mudou tudo: Renato Almeida arrancou pelo ala direita, tirou três jogadores do caminho e rematou uma bomba para o 1–3. Um dos golos da época.

O Sporting apostou no 5x4 e reduziu aos 37’, com Valério a encostar após assistência de Rocha: 2–3.

Só que segundos depois, Telmo Sousa, de área a área, aproveitou e fez o 2–4, selando o resultado.

Thiaguinho ainda tentou um golo de baliza a baliza aos 38’, mas saiu ao lado.

O Sporting jogou mais, criou mais, rematou mais, acertou inúmeras vezes nos ferros e teve momentos de grande futsal. Mas falhou demais.

O Eléctrico foi exatamente o oposto: frio, inteligente, eficaz e sempre perigoso nas costas da defesa leonina.

A vitória dos visitantes assenta na organização táctica, na maturidade com bola e, acima de tudo, numa exibição estratosférica do seu guarda-redes, Diogo Basílio. Defendeu tudo quase tudo o que havia para defender, evitou o empate em várias ocasiões, segurou a vantagem em momentos críticos e foi absolutamente decisivo.


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