Portugal inicia adaptação ao fuso horário em Manila



Portugal inicia adaptação ao fuso horário em Manila

Seleção Nacional Feminina mergulha na rotina filipina antes do arranque do Mundial

A Seleção Nacional A Feminina de Futsal entrou este sábado na primeira verdadeira etapa da sua missão nas Filipinas: adaptar o corpo e a mente a um fuso horário que está oito horas à frente de Portugal. Não é apenas uma viagem longa; é uma alteração completa de ritmo biológico que, num torneio curto e de alto rendimento, pode fazer a diferença entre entrar bem ou sofrer nos primeiros minutos.

Por isso mesmo, antes de descolar de Lisboa, a Federação preparou o grupo para este impacto. A médica Helena Fernandes, elemento da equipa de Saúde e Performance da FPF, conduziu uma ação de formação sobre jetlag, explicando às jogadoras o que o corpo sente e como reagir ao choque horário.

“Por cada hora de diferença, o organismo precisa de cerca de um dia para estabilizar”, relembrou, destacando que as atletas precisariam de tempo — mas também de método — para sincronizar rotinas ao novo contexto.


Um plano pensado ao detalhe

A viagem seguiu esse mesmo plano:

No primeiro voo, as atletas foram orientadas a dormir, respeitando o ciclo natural de descanso.

No segundo, já com Manila em perspetiva, a indicação foi oposta: manter-se acordadas, para que, à chegada ao hotel, o sono coincidisse com o horário local.

A isto juntou-se um passo simples mas essencial: Acertar o relógio para o fuso horário filipino assim que o avião levantou.

Um detalhe? Talvez. Mas no alto rendimento, detalhes contam.


Primeiro contacto com Manila… e com um adversário direto

No amanhecer filipino, Portugal subiu ao terreno do Ninoy Aquino Stadium para a primeira sessão de trabalho em solo asiático.

À entrada do recinto, um sinal de que o Mundial já começou muito para lá do apito inicial: o grupo cruzou-se com o Japão, adversário direto no Grupo C e uma das seleções mais consistentes do panorama internacional.

A sessão matinal foi leve, focada na ativação muscular e na adaptação ao clima e à sensação de corpo “desfasado”. À tarde, o trabalho prosseguiu no ginásio, ainda longe da carga máxima.


Grupo concentrado e consciente da missão

Portugal prepara-se para enfrentar Tanzânia (23 novembro), Japão (26) e Nova Zelândia (29), três equipas com estilos distintos, mas todas obrigatórias para o acesso à fase seguinte.

A prioridade, para já, não é táctica:
É acertar o relógio interno, ajustar rotinas, estabilizar o organismo — e só depois acelerar rumo à competição.

A Seleção está em Manila.
Agora, começa o Mundial dentro do Mundial: o da adaptação, do foco e da preparação invisível que antecede o brilho da quadra.

foto - fpf.pt


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