Jorge Braz: “Estamos conscientes da grande exigência”



O Selecionador Nacional diz sentir o grupo focado no processo de preparação e muito consciente das dificuldades que vão existir.

A Seleção Nacional de futsal prosseguiu este sábado com a preparação do jogo da segunda ronda do Grupo B do Campeonato da Europa Países Baixos 2022.

A Equipa das Quinas treinou na Ziggo Dome, em Amesterdão, o palco do encontro de domingo que coloca frente a frente os atuais detentores do troféu aos anfitriões da prova. Jorge Braz contou pela primeira vez com 14 jogadores à sua disposição num treino realizado nos Países Baixos.

O encontro entre Portugal e os Países Baixos está agendado para as 16h30 (17h30 locais) e pode ser acompanhado em direto na RTP1. O outro jogo do Grupo A, o Sérvia-Ucrânia, terá lugar no mesmo recinto, pelas 13h30 (14h30 locais).

Depois de um primeiro jogo em que Portugal triunfou diante da Sérvia (4-2), o Selecionador Nacional de futsal fala de uma equipa “consciente da exigência” que o Euro-2022 implicará, assim como ambiciosa e focada. Jorge Braz diz sentir todo o grupo muito focada no processo de preparação e no que tem de fazer.

“Estamos consciente da exigência que todo o Campeonato da Europa vai impor.  A ambição e a vontade continuam lá… a preocupação em afinar e em preparar muito bem cada jogo… toda a gente muito focada no processo de preparação, porque estamos muitos conscientes da dificuldade competitiva que vamos encontrar em cada jogo. Estamos a fazer o nosso trabalho e focarmos muito em nós. É assim que sinto toda a gente – muito consciente da exigência que vai existir até ao fim.”

O técnico fala do próximo adversário, como uma equipa extremamente motivada e destaca as diferentes características dos jogadores que conferem qualidade à Seleção dos Países Baixos.
 
“Em primeiro lugar, estão extremamente motivados por jogarem em casa. Eu tinha avisado sobre o cuidado que eles estão a ter com toda a preparação deste Campeonato da Europa. Têm uma variabilidade muito grande na equipa. Têm jogadores muito interessantes no um para um, pivôs fortíssimos, fixos com um enorme poder físico e um excelente sentido de marcação. Acabam por ter uma variabilidade de características nos seus jogadores que confere qualidade à equipa. Eles querem mesmo que esta competição seja um ponto de viragem – o renascer do futsal dos Países Baixos e daquela Holanda que conhecemos, que chegava sempre às fases finais e chegou à final de um Mundial [na primeira edição, em 1989, diante do Brasil], chegou às meias-finais de outro Europeu [em 1999]. Eram sempre seleções extremamente complicadas e estão com uma qualidade muito interessante e muito competitivos. Estão com uma vontade muito grande de ter sucesso e de chegar longe na prova.”

Se no próximo domingo a Ucrânia não ganhar à Sérvia, com uma vitória diante dos Países Baixos, Portugal garantirá desde logo a presença nos quartos de final como primeiro lugar do Grupo A (clique aqui para saber mais). O fpf.pt quis saber se a acontecer essa conjunção de resultados a equipa lusa poderia tirar vantagens para a competição. Jorge Braz não quer ouvir falar em ‘ses’ e apenas quer a equipa focada em vencer.

“Neste momento, um dos problemas é quando nós colocamos muitos ‘ses’. Nós temos de estar altamente focados no nosso jogo – no que é que temos de fazer contra os Países Baixos e vencer. Isso é o que temos de fazer… preparar muito bem o jogo, como o fazemos sempre, mas perceber que vai ser um jogo duro. Vai ser preciso competir nos 40 minutos de uma forma extremamente rigorosa. Se fizermos sempre o nosso trabalho, vamos passar, vamos vencer o grupo, vamos passar etapa a etapa. Agora a nossa etapa é focarmo-nos nos Países Baixos e não colocar os ‘ses’”.

O técnico lamentou a dispensa Edu devido à Covid-19 e agora mostra-se triste com a infelicidade de Bebé que se lesionou. No entanto, destaca a reação do grupo às adversidades sentidas ao longo do estágio de preparação e já durante o arranque do Europeu.”

“São infelicidades… mas fazem parte. Estou muito triste agora pelo Bebé que não merecia esta infelicidade. São contingências e temos é que olhar para o que temos de fazer.... É fantástico este comportamento de família que todos eles têm. A forma como compreendem e superam as adversidades. Ainda ontem no treino: não tendo o Bebé, que estava lesionado, e a forma como todos eles se predispuseram para treinar, reajustar e adaptar à dificuldade de termos só o André [Sousa] como guarda-redes. Foi fantástico e esse é o melhor indicador que temos de superação das dificuldades que temos vindo a ter desde o início.”



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