João Almeida e Rubén Guerreiro foram "reis" no Giro



João Almeida foi quarto na geral na Volta a Itália e foi líder durante duas semanas. Rubén Guerreiro «orgulhoso» com a camisola azul: «Foi um Giro tão difícil»

João Almeida acabou o Giro de Itália no quarto lugar final, depois de ter liderado a prova durante duas semanas. No final, o ciclista português disse que espera «um dia voltar a vestir a camisola rosa», cor atribuída para o líder da geral. 
«Até ao final, era preciso lutar e sofrer. Foi um dia duro, com 15 quilómetros a ‘top’. Estou muito feliz», atirou, em declarações aos jornalistas e citado pela Lusa após a 21.ª e última etapa, um contrarrelógio até Milão, 
Nesta derradeira tirada, o português de 22 anos, que liderou a corrida durante 15 dias, logrou ultrapassar o espanhol Pello Bilbao (Bahrain-McLaren) no quarto lugar, conseguindo o melhor resultado de sempre de Portugal na Volta a Itália, superando o quinto posto de José Azevedo em 2001.
«O meu objetivo era o ‘top 10’ e já era muito ambicioso. Terminar em quarto é um sonho. Estou muito grato a toda a minha equipa pelo que fizeram, ‘staff’, colegas de equipa, tudo», acrescentou.
«Quinze dias de rosa é uma coisa impressionante e espero um dia voltar a vestir a camisola», confessou.
Para o futuro, João Almeida pretende continuar a «lutar pela geral» em grandes Voltase classificou o quarto lugar como «um bom feito» alcançado.
«É bom levar a bandeira portuguesa numa grande Volta, e é impressionante estar à altura do José Azevedo», concluiu.

  
Ruben Guerreiro assumiu que vencer a classificação da montanha da Volta a Itália, que terminou este domingo em Milão, é «uma grande motivação» para continuar a evoluir.
«Foi um Giro tão difícil... Não tenho mais força. Consegui acabar. Ontem [sábado], desfrutei da etapa, com os homens da geral. Desfrutei destas três semanas, que foram um grande esforço da organização, a quem agradeço. Foi uma ótima corrida», explicou o ciclista português, após subir ao pódio.
Aos 26 anos, Guerreiro venceu uma etapa, quebrando um jejum de 31 anos sem vitórias portuguesas na «corsa rosa», e tornou-se no primeiro português a vencer uma das quatro classificações principais de uma grande Volta.
«A equipa fez um Giro muito bom, com duas vitórias em etapas e a maglia azzurra. É uma grande motivação para mim ter ganho», atirou.
Questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de voltar à prova, mas para disputar a camisola rosa, o português resguardou-se e disse apenas que «é difícil dizer».
«No ciclismo nunca se sabe. Tenho-me sentido melhor e mais forte com o passar dos anos, ainda não sou velho. Um dia, quem sabe? Agora, é desfrutar deste dia e depois preparar a próxima temporada», comentou.
Amigo de há vários anos do vencedor da geral final, o britânico Tao Geoghegan Hart, Guerreiro revelou ainda que lhe tinha dito «que ia ter o momento dele na terceira semana», até porque o escocês ficou «feliz» quando Ruben venceu em Roccaraso, na nona etapa.
«Queria ter visto também o João [Almeida, quarto na geral final] no pódio... Mas ambos os meus amigos fizeram uma grande corrida, e estou orgulhoso deles», afirmou.

A 103.ª edição da Volta a Itália em bicicleta terminou hoje, com a vitória do britânico Tao Geoghegan Hart (INEOS), após a conclusão do contrarrelógio individual da 21.ª etapa, em Milão.

artigo: Redação Maisfutebol
foto:fpf


Vídeos
Os melhores golos do Jogo 1 Quartos de Final da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da Jornada 20 da Liga Placard Futsal
Os melhores golos da Jornada 22 da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da jornada 19 da Liga Placard de Futsal
Os melhores golos da Jornada 18 da Liga Placard Futsal
Os melhores golos da Jornada 17 da Liga Placard
Os melhores golos da jornada 21 da Liga Feminina Placard
Os melhores golos da Jornada 20 da Liga Feminina Placard Futsal
Os melhores golos da Jornada 16 da Liga Placard de Futsal
Joel Rocha: "porque é uma paixão, não é uma profissão... corre-me no sangue, corre-me nas veias"
Ficha técnica | Lei da transparência | Estatuto Editorial Politica Privacidade