Ana Catarina: "Estava habituada a um ritmo que agora não existe, e essa, sim, tem sido a parte mais complicada de gerir."
Ana Catarina, guarda-redes da equipa feminina de futsal do Benfica, revela à Benfica TV, como tem passado estes dias onde o isolamento social é necessário para ultrapassar a pandemia de COVID-19.
Alterações da rotina diária
"Ao nível pessoal senti mais diferenças a meio do meu dia. Já estou habituada a trabalhar em casa da parte da manhã e durante o início da tarde. Depois ao final da tarde e início de noite é que é mais difícil, porque existia o futsal e deixou de existir. Estava habituada a um ritmo que agora não existe, e essa, sim, tem sido a parte mais complicada de gerir. Mantenho a alimentação que tinha antes. Tenho os mesmos cuidados que tinha quando estava em competição e procuro mantê-los. Relativamente ao exercício físico, treino em casa e tento manter-me o mais em forma possível para um hipotético regresso à competição."
Cumprir e proteger: caminho para a normalidade
"Quero deixar uma mensagem de esperança. E deixo um apelo também para que fiquem em casa. Saiam apenas em casos de necessidade e protejam os vossos familiares para que, o mais rapidamente possível, possamos estar de novo juntos e a festejar."
Supertaça futsal feminino
Dois troféus na época, um acima do outro
"Tendo em conta que vencemos dois troféus até agora, a Taça de Honra e a Supertaça, tenho de selecionar a Supertaça por ser uma competição que marca o início da temporada oficial. Foi um jogo emocionante, apenas decidido nas grandes penalidades, por isso, creio que foi a maior conquista da época até agora."
Segunda Melhor do Mundo na baliza
"Não tinha expectativas de vencer o prémio de Melhor Guarda-Redes do Mundo em 2019. Sou uma pessoa muito autocrítica. Ao fazer a avaliação da minha época passada, ao nível do Clube foi fantástica, ganhámos tudo no Benfica, mas penso que o Europeu tenha tido peso nestas votações. Como tal, a Sílvia Outón [de Espanha] fez uma excelente final e é uma justa vencedora."
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