Zicky "É sempre um orgulho enorme representar o país"

A Seleção Nacional de futsal de sub-21, orientada pelo Treinador Nacional José Luís Mendes, cumpre esta segunda-feira o primeiro dia de trabalhos de um estágio competitivo que inclui jogos de preparação frente às Seleções Nacionais AA de Moçambique e de Portugal. 

O primeiro porta-voz da Equipa das Quinas nesta ação foi Ezequiel Té, que em declarações para o fpf.pt, não escondeu o orgulho sentido por mais uma convocatória: “Já tinha sido chamado aos sub-17 e aos sub-19, esta é a primeira vez que venho aos sub-21. É sempre um orgulho enorme representar o país, encaro as convocatórias à seleção como uma recompensa pelo meu trabalho diário. Espero aproveitar a oportunidade ao máximo, aprendendo muito com os treinadores e os colegas”, admitiu.

A atravessar um momento de particular felicidade pela estreia a marcar no principal campeonato de futsal nacional [fez dois golos pelo Sporting ao Futsal Azeméis este domingo], Zicky – como é mais conhecido no mundo do desporto – aproveita para elogiar a aposta dos clubes no jovem jogador português: “É verdade que foi uma tarde incrível, até porque no ano passado tive uma lesão grave e fiquei parado durante muito tempo. Sempre lutei para ter este momento e ele acabou por acontecer. Sou mais um jovem lançado na Liga Placard, que felizmente tem cada vez mais jogadores sub-20 porque em Portugal há muita qualidade na formação. Alguns deles estão aqui comigo neste estágio e é um gosto enorme poder treinar e jogar com eles”, assumiu.

Os dois jogos-treino agendados para os próximos dias são encarados por Zicky como momentos muito importantes: “É sempre positivo podermos testar em campo o que andamos a treinar, competir é sempre diferente. Não escondo também que enfrentar a seleção A é uma motivação-extra por ser o patamar a que todos querem chegar dentro de algum tempo.”

A própria história do jogador português no futsal explica as características que apresenta em campo: “Comecei a jogar a ala, mas entretanto, nos infantis, fui começando a jogar a pivô porque marcava muitos golos. Isso hoje em dia reflete-se no meu jogo, sou um pivô com mobilidade e que gosta sempre de tentar a sua sorte junto à baliza adversária”, concluiu.